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The Queen of Nothing - Capítulo Dezoito

Cardan está usando camisa gola em v para cima, cravada em joias, e um gibão preto rígido. Sobre o topo das orelhas pontiagudas estão adornos de ouro semelhantes a facas, combinando com o ouro nas maçãs do rosto. Sua expressão é vago.

– Caminhe comigo – diz ele, deixando pouco espaço para recusa.

– Claro. – Meu coração acelera. Odeio que ele tenha me visto quando estava mais vulnerável, que me deixou sangrar em todos os seus lençóis de seda de aranha.

Vivi pega minha mão. – Você não está bem o suficiente.

Cardan levanta as sobrancelhas negras. – O Conselho está ansioso para falar com ela.

– Sem dúvida – concordo, depois olho para minhas irmãs, Heather e Oak atrás delas. – E Vivi deveria estar tranquila, porque o único perigo que alguém já esteve em uma reunião do Conselho foi estar entediado até a morte.

Solto minha irmã. Os guardas veem atrás de nós. Cardan me dá o braço, me fazendo andar ao seu lado, em vez de atrás dele do jeito que eu faria como sua senescal. Percorremos os corredores e, quando passamos por cortesãos, eles se curvam. É extremamente irritante.

– Barata está bem? – Pergunto, baixo o suficiente para não ser ouvida.

– Bomba ainda não descobriu como acordá-lo – diz Cardan. – Mas há esperança de que ainda consiga.

Pelo menos ele não está morto, me lembro. Mas se dormir por cem anos, estarei no meu túmulo antes que ele abra os olhos novamente.

– Seu pai enviou uma mensagem – diz Cardan, olhando para mim de lado. – Foi bastante hostil. Parece me culpar pela morte de sua filha.

– Ah – digo.

– E ele enviou soldados para as Cortes menores com promessas de um novo regime. Pede que eles não hesitem, mas que venham a Elfhame e ouçam seu desafio à coroa. Cardan diz tudo de maneira neutra. – O Conselho espera ouvir tudo o que você sabe sobre a espada e seus mapas. Eles acharam minhas descrições do campo tristemente inadequadas.

– Eles podem esperar um pouco mais – digo, forçando as palavras. – Preciso falar com você.

[p]Ele parece surpreso e um pouco incerto.[/p] [p]– Não vai demorar muito. – A última coisa que quero é ter essa conversa, mas quanto mais tempo a adiar, mais tempo ficará rondando em minha mente. Ele acabou com meu exílio – e enquanto eu extraí uma promessa dele para fazer isso, ele não tinha motivos para me declarar rainha. – Seja qual for o seu plano, seja lá o que você planeja para me controlar, é melhor me dizer agora, antes de estarmos diante de todo o Conselho. Faça suas ameaças. Faça o seu pior.[/p] [p]– Sim – diz ele, virando um corredor no palácio que levava para fora. – Nós precisamos conversar.[/p] [p]Não demora muito para chegarmos ao jardim de rosas real. Os guardas param no portão, nos deixando continuar sozinhos. Enquanto seguimos um caminho de brilhantes degraus de quartzo, tudo fica em silêncio. O vento carrega aromas florais pelo ar, um perfume selvagem que não existe fora do Reino das Fadas e me lembra ao mesmo tempo de casa e de ameaça.[/p] [p]– Presumo que você não estava realmente tentando atirar em mim – diz Cardan. – Já que o bilhete estava com sua letra.[/p] [p]– Madoc enviou Fantasma... – digo, então paro e tente novamente. – Eu pensei que haveria uma tentativa contra sua vida.[/p][p]Cardan olha para uma roseira com pétalas tão pretas e brilhantes que parecem couro envernizado. – Foi aterrorizante – diz ele, – ver você cair. Quero dizer, você geralmente é aterrorizante, mas não estou acostumado a temer por sua vida. E então eu fiquei furioso. Não sei se já estive tão bravo antes.[/p] [p]– Mortais são frágeis – digo.[/p][p]– Você não – ele diz de uma maneira que soa um pouco como um lamento. – Você nunca quebra.[/p][p]O que é ridículo, vendo o quão machucada estou. Me sinto como uma constelação de feridas, unidas com barbante e teimosia. Ainda assim, gosto de ouvir. Eu gosto de tudo o que ele está dizendo.[/p][p]Aquele garoto é sua fraqueza.[/p][p]– Quando vim aqui, fingindo ser Taryn, você disse que me enviou cartas – digo. – Você pareceu surpreso por eu não ter recebido nenhuma. O que tinha nelas?[/p][p]Cardan se vira para mim, as mãos cruzadas atrás das costas. – Súplicas, principalmente. Suplicando para você voltar. Várias promessas indiscretas. – Ele está usando aquele sorriso de zombaria, o que diz que vem do nervosismo.[/p][p]Fecho meus olhos contra a frustração, que é grande o suficiente para me fazer gritar. – Pare de brincar comigo – digo. – Você me enviou para o exílio.[/p][p]– Sim – diz ele. – Isso. Não consigo parar de pensar no que você me disse antes de Madoc levá-la. Sobre isso ser um truque. Você se referia a casar com você, torná-la rainha, manda-la para o mundo mortal, tudo isso, não era?[/p][p]Cruzo os braços sobre o peito protetoramente. – Claro que foi um truque. Não foi isso o que você disse em resposta?[/p] [p]– Mas é o que você faz – reponde Cardan. – Você engana as pessoas. Nicasia, Madoc, Balekin, Orlagh. Eu. Eu pensei que você me admiraria um pouco por isso, por conseguir enganá-la. Considerei que você ficaria brava, é claro, mas não exatamente assim.[/p] [p]O encaro de boca aberta. – O que?[/p] [p]– Me deixe lembrá-la de que eu nem sabia que você tinha assassinado meu irmão, o embaixador da Corte Submarina, até aquela manhã – diz ele. – Meus planos foram feitos às pressas. E talvez eu estivesse um pouco irritado. Pensei que a exilando acalmaria a Rainha Orlagh, pelo menos até que todas as promessas fossem finalizadas no tratado. Quando você adivinhasse a resposta, as negociações já teriam terminado. Pense nisso: Eu exílio Jude Duarte para o mundo mortal. Até que seja perdoada pela coroa. – Ele faz uma pausa. – Perdoada pela coroa. Significa pelo Rei das Fadas. Ou a Rainha. Você poderia ter retornado quando quisesse.[/p][p]Oh.[/p] [p]Oh.[/p][p]Não foi acidental, as escolha de palavras que ele usou. Não foi de forma infeliz. Foi com segundas intenções. Um enigma feito apenas para mim.[/p][p]Talvez eu devesse me sentir burra, mas, em vez disso, fico furiosa, com muita raiva. Me afasto dele e caminho, rápida e completamente sem direção, pelo jardim. Ele corre atrás de mim, agarrando meu braço.[/p][p]Me viro e lhe dou um tapa. É um golpe ardente, manchando o dourado em sua bochecha e fazendo sua pele ficar avermelhada. Nós nos encaramos por um longo momento, respirando com dificuldade. Seus olhos estão brilhando com algo totalmente diferente da raiva.[/p] [p]Estou fora de mim. Eu estou me afogando.[/p] [p]– Eu não queria magoá-la. – Ele agarra minha mão, possivelmente para me impedir de bater nele novamente. Nossos dedos se entrelaçam. – Não, não é isso, não exatamente. Não pensei que pudesse machucá-la. E nunca pensei que você tivesse medo de mim.[/p] [p]– E você gostava? – Pergunto.[/p] [p]Ele desvia o olhar de mim, e tenho minha resposta. Talvez ele não queira admitir esse impulso, mas é nítido.[/p][p]– Bem, eu fiquei magoada, e sim, você me assusta. – Enquanto falo, gostaria de poder recuperar as palavras. Talvez seja exaustão ou por ter estado tão perto da morte, mas a verdade sai de mim em uma corrida devastadora. – Você sempre me assustou. Você me deu todos os motivos para temer seus caprichos e sua crueldade. Eu tinha medo de você, mesmo quando estava amarrado naquela cadeira na Corte das Sombras. Eu tinha medo de você quando enfiei uma faca na sua garganta. E eu tenho medo de você agora.[/p][p]Cardan parece mais surpreso do que quando eu lhe dei o tapa.[/p] [p]Ele sempre foi um símbolo de tudo em Elfhame que eu não poderia ter, tudo aquilo que nunca iria me querer. E dizer-lhe isso parece um pouco como jogar fora um peso gigantesco, exceto que o peso deveria ser minha armadura e, sem ela, tenho medo de estar totalmente exposta. Mas continuo falando assim mesmo, como se não tivesse mais controle da minha língua. – Você me desprezava. Quando disse que me queria, parecia que o mundo tinha virado de cabeça para baixo.[/p][p]– Mas me enviar para o exílio, isso fazia sentido. – Encontro o seu olhar. – Essa foi a jogada de mestre do Cardan. E eu me odiava por não ter visto isso acontecer. E me odeio por não ver o que você vai fazer comigo a seguir.[/p][p]Ele fecha os olhos. Quando os abre, ele solta minha mão e se vira para que eu não possa ver seu rosto. – Entendo por que você pensou nisso. Suponho que não sou uma pessoa fácil de confiar. E talvez não deva ser confiável, mas me deixe dizer isso: Eu confio em você.[/p] [p]Ele respira fundo. – Você deve se lembrar que eu não queria ser o Grande Rei. E que você não me consultou antes de colocar esta coroa na minha cabeça. Você pode ainda se lembrar que Balekin não queria que eu tivesse o título e que o Conselho nunca teve interesse em mim.[/p] [p]– Imagino – digo, embora nenhuma dessas coisas parecesse particularmente incomum. Balekin queria a coroa para si e o Conselho queria que Cardan aparecesse para as reuniões, o que raramente fazia.[/p][p]– Houve uma profecia dada quando eu nasci. Geralmente Baphen é inutilmente vago, mas neste caso, ele deixou claro que, se eu governasse, seria um rei miserável. – Ele faz uma pausa. – A destruição da coroa, a ruína do trono... De modo mais dramático.[/p] [p]Me lembro de que Oriana disse algo sobre Cardan ser inapropriado, e Madoc também, mas isso é mais do que azar. Isso me faz pensar na próxima batalha. Me faz lembrar no meu sonho com as cartas celestes e o pote de sangue derramado.[/p] [p]Cardan se vira para mim, me olhando de cima a baixo como fez em minhas imaginações. – Quando você me forçou a trabalhar para Corte das Sombras, nunca pensei nas coisas que poderia fazer... Intimidar pessoas, encantar pessoas... Como talento, e nem que podia valer algo. Mas você conseguiu. Você me mostrou como usá-los para ser útil. Eu nunca me importei em ser um vilão minúsculo, mas é possível que eu me transforme em outra coisa, um Grande Rei tão monstruoso quanto Dain. E se eu fizer... Se cumpri essa profecia... Eu deveria ser parado. E acredito que você possa me impedir.[/p] [p]– Parar você? – Repito. – Claro. Se você é um grande imbecil e uma ameaça a Elfhame, vou lhe arrancar a cabeça.[/p] [p]– Boa. – Sua expressão é melancólica. – Foi essa a razão pela qual eu não queria acreditar que você tivesse se juntou a Madoc. A outra é que quero você aqui ao meu lado, como minha Rainha.[/p][p]É um discurso estranho, e há pouco amor nele, mas também não parece um truque. E se me magoa um pouco que ele me admire principalmente por minha crueldade, bem, suponho que deva haver algum conforto que ele admire em mim. Ele me quer com ele, e talvez me queira de outras maneiras também. Desejar mais que apenas sua ganância.[/p][p]Ele me dá um meio sorriso. – Mas agora que você é a Grande Rainha e está no comando, de qualquer maneira, não farei nada de importante. Se eu destruir a coroa e arruinar o trono, será apenas por abandono.[/p][p]Isso me tira uma risada. – Então essa é sua desculpa para não fazer nenhum trabalho? Você deve estar no meio de luxurias o tempo todo, porque, se não estiver ocupado, poderá cumprir alguma profecia incompleta?[/p][p]– Exatamente. – Ele toca meu braço, seu sorriso desaparecendo. – Gostaria que eu informasse o Conselho que os verá em outra oportunidade? Vai ser novidade eu dar desculpas em seu lugar.[/p][p]– Não. Estou pronta. – Minha cabeça gira com tudo o que falamos. Minha palma está manchada de dourado. Quando olho para ele, vejo que o pó restante foi manchado em sua bochecha pelo golpe da minha mão. Não consigo parar de encará-lo, não consigo parar de pensar no jeito que ele olhou para mim quando prendeu meus dedos. Essa é a única desculpa que tenho por não perceber que ele me levou de volta ao seu quarto, que é, suponho, também meu, já que somos casados.[/p][p]– Eles estão aqui? – Pergunto.[/p][p]– Acredito que era para ser uma emboscada – ele me informa com um puxão em sua boca. – Como você sabe, eles são muito intrometidos e odeiam a ideia de ficar de fora de qualquer coisa importante, incluindo a recuperação real.[/p][p]O que estou imaginando é como seria terrível ter sido despertada por todo o Conselho, quando eu ainda estava amarrotada, imunda e nua. Faço uso dessa raiva e espero que me faça parecer imperiosa.[/p][p]Lá dentro, Fala, o Grande Bobo da Corte cochila no chão ao lado da fogueira. O resto do Conselho – Randalin com seus chifres de carneiro, Baphen acariciando sua barba azul, o sinistro Mikkel da Corte Unseelie e a fada insectóide, Nihuar, da Seelie – estão sentados ao redor da sala, sem dúvida irritados com a espera.[/p][p]– Rainha Seneschal – diz Fala, se levantando e fazendo uma reverência extravagante.[/p][p]Randalin parece furioso. Os outros começam a se levantar. Eu me sinto tremendamente estranha.[/p][p]– Não, por favor – digo. – Permaneçam como estão.[/p][p]Os conselheiros e eu tivemos um relacionamento controverso. Como senescal de Cardan, frequentemente negava-lhes audiências com o Grande Rei. Acho que eles suspeitavam que minha principal qualificação para o cargo era minha capacidade de mentir por ele.[/p][p]Duvido que acreditem que possuo alguma qualificação para o meu novo cargo.[/p][p]Mas antes que eles possam dizer isso, começo a descrever o acampamento de Madoc. Logo, estou recriando os mapas navais que vi e fazendo listas de todas as facções lutando ao seu lado. Eu explico o que vi na forja de Grimsen; Cardan fala de alguns itens que lembra.[/p] [p]Os números estão do lado de Elfhame. E se eu posso ou não aproveitar o poder da terra, sei que Cardan pode. Claro, ainda há o problema da espada.[/p][p]– Um duelo? – Mikkel diz. – Talvez ele confunda o Grande Rei por alguém mais sanguinário. Você, talvez?[/p] [p]Vindo dele, não é exatamente um insulto.[/p][p]– Bem, Jude venceu Grima Mog. – Randalin nunca gostou muito de mim, e não acho que eventos recentes tenham melhorado seus sentimentos. – Passou seu exílio recrutando carniceiros infames.[/p][p]– Então você assassinou Balekin? – Nihuar me pergunta, claramente capaz de adiar sua curiosidade por mais tempo.[/p][p]– Sim – respondo. – Depois que ele envenenou o Grande Rei.[/p] [p]– Envenenou? – Ela repete espantada, olhando para Cardan.[/p][p]Ele encolhe os ombros, descansando em uma cadeira, parecendo entediado como sempre. – Não esperem que eu mencione cada pequeno detalhe.[/p][p]Randalin é pego na isca, parecendo inchado de irritação. – Vossa Majestade, fomos levados a acreditar que o exílio dela era justificado. E que, se desejasse se casar, consultaria...[/p][p]– Talvez pelo menos um de vocês poderia ter nos dito... – diz Baphen, atropelando a fala de Randalin.[/p][p]Era isso que eles realmente queriam discutir, suponho. Se havia alguma maneira de impedir o que já ocorreu e invalidar minha nomeação de Grande Rainha.[/p][p]Cardan levanta a mão. – Não, não, chega. É muito tedioso ficar explicando. Declaro esta reunião finalizada. – Seus dedos fazem um gesto rápido na direção da porta. – Nos deixem. Estou cansado de todos vocês.[/p] [p]Ainda tenho um longo caminho a percorrer antes de conseguir esse nível de arrogância vergonhosa.[/p][p]Funciona, no entanto. Eles resmungam, mas se levantam e saem. Fala me sobra um beijo quando ele parte.[/p][p]Por um momento, estamos sozinhos.[/p] [p]Depois, há uma batida forte na porta secreta da câmara do Grande Rei. Antes que qualquer um de nós possa se levantar, Bomba abre a passagem, entrando na sala com uma bandeja de utensílio de chá. Seus cabelos brancos foram puxados para cima em um topete e, se ela está cansada ou de luto, nada disso aparece em seu rosto.[/p] [p]– Vida longa a Jude – diz ela com uma piscadela, colocando a bandeja em uma mesa batendo bule, pires e outros afins. – Não se dependesse de mim.[/p][p]Sorrio – Ainda bem que você tem uma péssima mira.[/p][p]Ela segura um pacote de ervas. – Cataplasma. Tira qualquer infecção no sangue e ajuda o paciente a se curar mais rapidamente. Infelizmente, não vai tirar as picadas na sua língua. – Ela pega algumas bandagens do casaco e se vira para Cardan. – Você deveria ir.[/p][p]– Este é o meu quarto – ressalta ele, ofendido. – E essa é minha esposa.[/p] [p]– É, eu sei, você continua dizendo isso a todos – diz Bomba. – Mas vou tirar os pontos dela, e não acho que você queira ver.[/p][p]– Oh, eu não sei – digo. – Talvez ele queira me ouvir gritar.[/p][p]– Adoraria – diz Cardan, de pé. – E talvez um dia eu veja. – De saída, sua mão passa pelo meu cabelo. Um toque leve, mal estava lá, e depois se foi.[/p]

Huuummm, vocês entenderam esse final? Uma referência para mulher parindo.
Achei ele muito muito emocionado, mal assumiu a Jude como Rainha e já tá pensando coisas.

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7 Comentários

  1. Rafaella30 julho

    Sim, ele sabe que quer ficar com ela há muito tempo! ;)
    Grata pelo capítulo Thiago! Como sempre a gente fica com gostinho de quero mais :D

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  2. quando eu li esse final pela primeira vez pensei que ele estava imaginando ela gritando por coisas menos dolorosas k
    mas continua pfvor

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    1. Rafaella30 julho

      Hahaha, sim. Também foi meu primeiro pensamento ��

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  3. Muito obrigada pelo capitulo, ficou excelente
    P.S. Estou surtando ate agora! Dio,que capitulo foi esse?

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  4. Eu amei o Cardan, odiei e amei de novo num cap só, imagina a Jude como fica numa montanha russa de sentimentos kkkkkkkkkkkkk Concordo muito, o cara mal assume ela e já tá planejando a fase dois kkkkkkkkkk
    Incrível como as expectativas da galera aí variam, fica tipo "aaaaa ela é humana, não deve fazer nada" e "ela com certeza é invulnerável, exímia manipuladora, lutadora e com outro nível de crueldade. Se magoar?! Jude não se magoa ela a criadora de mágoas apenas. Jamais confiem nela crianças." kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Amei o cap, thanks por traduzir.

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  5. Anônimo31 julho

    incrível a tradução! por favor continua, estou ansiosa pelos próximos cap e pra ver o que esses dois (principalmente o Cardan) tem pra aprontar

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  6. Anônimo31 julho

    Muito obrigada por estar traduzindo <3
    Estou surtando com esse capítulo ksksk

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