Imagem da capa

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The Queen of Nothing - Capítulo Nove

Jantamos na tenda da Corte dos Dentes, que é facilmente três vezes o tamanho da de Madoc e decorada tão elaborada como qualquer palácio. O chão está coberto de tapetes e peles. Lâmpadas penduradas no teto e pilares de velas grossas queimam em cima de mesas, ao lado de garrafas de alguma bebida pálida e tigelas de frutas brancas cobertas de gelo, do tipo que eu nunca vi antes. Uma harpista toca em um canto, o ecoar de sua música carrega o zumbido da conversa.

No centro da tenda, repousa três tronos – dois grandes e um pequeno. Parecem ser esculpidas de gelo, com flores e folhas congeladas dentro deles. Os tronos grandes estão desocupados, mas uma garota de pele azul senta-se no pequeno, uma coroa de gelo na cabeça e rédeas douradas em volta da boca e garganta. Ela parece ter apenas um ou dois anos a mais que Oak e está vestida com um pilar em seda cinza. Seu olhar está nos dedos, que se movem inquietos uns contra o outro. Suas unhas são cortadas curtas e cobertas com uma fina camada de sangue.

Se é a princesa, não é difícil identificar o rei e a rainha. Eles usam coroas de gelo ainda mais elaboradas. Suas peles são cinza, da cor de pedra ou cadáveres. Seus olhos são de um amarelo claro e brilhante, como vinho. E as roupas são do azul da pele dela. Um trio combinando.

– São Lady Nore, lorde Jarel e a filha deles, rainha Suren – Oriana me diz em voz baixa. Então a garotinha é a governante?

Infelizmente, Lady Nore percebe meu olhar.

– Uma mortal –, diz ela com desprezo familiar. – Mas para quê?

Madoc lança um olhar de desculpas em minha direção. – Permita-me apresentar uma das minhas filhas adotivas, Taryn. Tenho certeza de que a mencionei.

– Talvez –, diz lorde Jarel, juntando-se a nós. Seu olhar é intenso, do jeito que uma coruja olha para um rato equivocado subindo diretamente para o ninho.

Eu faço minha melhor reverência. – Fico feliz por ter um lugar na sua tenda hoje à noite.

Ele vira o olhar frio para Madoc. – Engraçado. Fala como se pensasse que é uma de nós.

Esqueci de como eram, todos aqueles anos sem poder algum. Tendo somente Madoc como proteção. E agora essa proteção depende de ele não adivinhar qual de suas filhas está ao seu lado. Olho para lorde Jarel com medo nos olhos, medo que não preciso fingir. E eu odeio o quão obviamente isso o agrada.

Penso nas palavras de bomba sobre o que a Corte dos Dentes fez a ela e barata: a Corte marcou nossas peles, nos encheu de maldições e xingamentos. Nos mudou. Nos forçou a servi-los.

Me lembro de que não sou mais a garota que eu era antes. Posso estar cercada, mas não significa que não tenho poder. Juro que um dia será lorde Jarel quem ficará com medo.

Mas, por enquanto, vou para um canto, onde me sento em um escabelo coberto de peles e examino a sala. Me lembro do Conselho alertando que as Cortes estavam evitando jurar lealdade, escondendo seus filhos por crianças trocadas no mundo mortal, depois as coroando governantes. Gostaria de saber se foi o que aconteceu aqui. Nesse caso, deve irritar lorde Jarel e lady Nore desistir de seus títulos. E os deixados nervosos o suficiente a ponto de por rédeas nela.

Interessante ver suas ostentações em exposição – coroas, tronos e luxos na tenda –, enquanto apoiam a tentativa de Madoc de se coroar Grande Rei, o que o colocaria bem acima deles. Não me convencem. Eles podem apoiá-lo agora, mas aposto que esperam eliminá-lo mais tarde.

É então que Grimsen entra na tenda, usando uma capa escarlate com um enorme broche na forma de coração, feito de metal e vidro soprado, que parece palpitar. Lady Nore e lorde Jarel voltam sua atenção para ele, seus rostos rígidos mudando para sorrisos frios.

Olho para Madoc. Ele parece pouco satisfeito em ver o ferreiro.

Depois de mais algumas gentilezas, Lady Nore e Lorde Jarel nos conduzem à mesa. Lady Nore leva a rainha Suren pela rédea. Quando a rainha criança é levada para a mesa, noto que as correias ficam estranhamente encostadas na pele dela, como se tivessem afundado parcialmente na pele. Algo no brilho do couro me faz pensar em feitiço.

Me pergunto se essa coisa horrorosa é obra de Grimsen.

Ao vê-la amordaçada, não consigo deixar de pensar em Oak. Olho para Oriana, me perguntando se ela também, mas sua expressão é tão calma e remota quanto a superfície de um lago congelado.

Vamos para a mesa. Estou sentada ao lado de Oriana, em frente à mesa de Grimsen. Ele vê os brincos de sol e lua que ainda estou usando e gesticula para eles.

– Eu não tinha certeza de que sua irmã iria abrir mão disso –, diz ele.

Me inclino e toco meus dedos enluvados nas orelhas. – Seu trabalho é primoroso – digo a ele, sabendo o quanto gosta de elogios.

Ele me olha com admiração, que suspeito que seja orgulho de sua própria arte. Se me acha bonita, é elogio à sua arte.

Mas também é vantajoso para mim mantê-lo falando. É provável que mais ninguém aqui me diga muito. Tento imaginar o que Taryn poderia dizer, mas tudo o que consigo pensar é mais do que acho que Grimsen quer ouvir. Solto a voz em sussurro. – Mal posso suportar tirá-los, até mesmo à noite.

Ele é modesto. – Uma joia simples.

– Deve pensar que sou muito boba –, digo. – Sei que você fez coisas muito maiores, mas essas me deixaram muito feliz.

Oriana me dá um olhar estranho. Eu cometi um erro? Ela suspeita de mim? Meu coração acelera.

– Deveria visitar minha forja –, diz Grimsen. – Me permita lhe mostrar como a magia verdadeiramente potente parece.

– Gostaria muito –, eu consigo, mas distraída com a preocupação de ser pega e frustrada pelo convite do ferreiro. Se ao menos ele estivesse disposto a se gabar aqui, essa noite, em vez de marcar algum compromisso! Não quero ir à forja dele. Quero sair deste campo. É apenas uma questão de tempo até eu ser pega. Se tiver que me munir de alguma coisa, preciso encontrar rapidamente.

Minha frustração aumenta à medida que novas conversas são interrompidas pela chegada de criados trazendo o jantar, que acaba sendo um enorme corte de carne de urso assada, servida com amora silvestre. Um dos soldados chama Grimsen para uma conversa sobre seu broche. Ao meu lado, Oriana fala de um poema, que não conheço, para um cortesão da Corte dos Dentes. Deixada sozinha, me concentro em ouvir as vozes de Madoc e Lady Nore. Estão debatendo quais cortes podem trazer para o lado deles.

– Falou com a Corte dos Cupins?

Madoc assente. – Lorde Roiben está furioso com o Submarino, e não ficou satisfeita que o Grande Rei lhe tenha negado sua vingança.

Meus dedos apertam minha faca. Eu fiz um acordo com Roiben. Matei Balekin para honrar o acordo. Foi essa a desculpa de Cardan para me exilar. Têm um gosto amargo considerar que, depois de tudo, lorde Roiben pode preferir se juntar a Madoc.

Mas o que quer que Lorde Roiben queira, ele ainda fez um juramento de lealdade à Coroa de Sangue. E embora algumas cortes – como a Corte dos Dentes – possam ter se libertado das promessas de seus ancestrais, a maioria ainda está vinculada a esse juramento. Incluindo Roiben. Então, como Madoc acha que ele vai dissolver esses laços? Sem algum meio de fazer isso, não importa quem as Cortes menores preferem. Eles devem seguir o único governante com a coroa de sangue na cabeça: o Grande Rei Cardan.

Mas como Taryn não diria nada disso, mordo a língua enquanto as conversas giram ao redor de mim. Mais tarde, de volta à nossa tenda, carrego jarros de vinho com mel e encho as xícaras dos generais de Madoc. Não sou particularmente memorável – apenas a filha humana de Madoc, alguém que a maioria deles já conheceu de passagem e pouco se importaram. Oriana não me dá mais olhares estranhos. Se ela pensou que meu comportamento com Grimsen era estranho, acho que não lhe dei mais motivos para duvidar de mim.

Sinto a atração gravitacional do meu antigo papel, a facilidade dele, pronta para me envolver como um cobertor pesado.

Hoje à noite parece impossível que eu já tenha sido outra pessoa além dessa criança obediente.

Quando vou dormir, vou com amargura na garganta, que não sinto há muito tempo, que provém de não poder afetar as coisas que importam, mesmo que elas estejam acontecendo bem na minha frente.

Acordo na cama, carregada de cobertores e peles. Bebo chá forte perto do fogo, andando para soltar meus membros. Para meu alívio, Madoc já se foi.

Hoje, digo a mim mesma, hoje preciso encontrar uma saída daqui.

Eu tinha notado cavalos quando atravessamos o acampamento. Provavelmente poderia roubar um. Mas sou péssima em montaria sem mapa, poderia me perder rapidamente. Provavelmente são mantidos todos juntos em uma tenda de guerra. Talvez eu pudesse inventar um motivo para visitar meu pai.

– Acha que Madoc gostaria de chá? – Pergunto a Oriana, esperançosa.

– Se ele quiser, pode enviar um criado para preparar –, ela me diz gentilmente. – Mas há muitas tarefas úteis para ocupar seu tempo. Nós, damas da corte, nos reunimos e bordamos bandeiras, se você quiser.

Nada revelaria minha identidade mais rapidamente do que meu bordado. Chamá-los de ruim seria elogio.

– Acho que não estou pronta para responder perguntas sobre Locke – aviso.

Ela assente em simpatia. Fofocas tomam tempo em tais reuniões, e não seria irracional pensar que um marido morto provocaria conversas.

– Você pode pegar uma cestinha e procurar comida –, sugere ela. – Só tome cuidado ao ficar na floresta e longe do acampamento. Se enxergar sentinelas, mostre o selo de Madoc.

Tento conter minha ansiedade. – Eu faço.

Enquanto pego uma capa emprestada, ela coloca a mão no meu braço.

– Eu ouvi você falando com Grimsen ontem à noite –, diz Oriana. – Deve ter cuidado com ele. – Me lembro de suas muitas precauções ao longo dos anos em festas. Ela nos fez prometer não dançar, não comer nada, não fazer nada que pudesse resultar em constrangimento para Madoc. Não é que ela também não tenha razões. Antes de ser a esposa de Madoc, ela era amante do Grande Rei Eldred e viu outras amantes dele – e sua querida amiga – envenenada. Mas ainda é irritante.

– Terei. Terei cuidado – digo.

Oriana olha nos meus olhos. – Grimsen quer muitas coisas. Se você é muito gentil, ele pode decidir que quer você também. Ele poderia desejar sua graciosidade como alguém que cobiça uma joia rara. Ou ele poderia desejar você apenas para ver se Madoc desistiria de você.

– Entendi –, digo, tentando parecer alguém que ela não precisa se preocupar.

Ela me solta com um sorrisinho, parecendo acreditar que nos entendemos.

Lá fora, vou em direção à floresta com minha cestinha. Quando chego à fileira de árvores, paro, impressionada com o alívio de não desempenhar mais um papel. Por um momento, aqui, posso relaxar. Respiro fundo e considero minhas opções. De novo e de novo, volto a Grimsen. Apesar do aviso de Oriana, ele é minha melhor aposta para encontrar uma saída daqui. Com todas as suas bugigangas mágicas, talvez ele tenha um par de asas de metal para me levar para casa ou um trenó mágico puxado por leões de obsidiana. Mesmo que não, pelo menos ele não conhece Taryn bem o suficiente para duvidar que eu sou ela.

E se ele quiser algo que eu não quero lhe dar, bem, ele tem o mau hábito de deixar facas espalhadas.

Caminho pela floresta para terrenos mais altos. De lá, eu posso ver o acampamento e todos os seus pavilhões. Vejo a forja improvisada, afastada de todo o resto, a fumaça subindo em grandes quantidades de suas três chaminés. Vejo uma área do acampamento onde uma grande barraca redonda é um centro de operações. Talvez seja lá que Madoc esteja e onde estejam os mapas.

E eu vejo outra coisa. Quando avaliei o acampamento pela primeira vez, notei um pequeno posto avançado na base da montanha, longe das outras tendas. Mas daqui posso ver que também há uma caverna. Dois guardas estão como sentinelas na entrada.

Estranho. Parece inconvenientemente longe de tudo o resto. Mas, dependendo do que está lá, talvez seja esse o ponto. É longe o suficiente para abafar até os gritos mais altos.

Estremecendo, vou em direção à forja.

Recebo alguns olhares de goblins, grigs e feéricos com dentes afiados e asas empoeiradas enquanto avanço pela lateral externa do acampamento. Ouço um pequeno assobio quando passo, e um dos ogros lambe os lábios no que poderia ser um convite. No entanto, ninguém me impede.

A porta da forja de Grimsen está aberta, e vejo o ferreiro lá dentro, sem camisa, sua forma magra e peluda dobrada sobre a lâmina que ele está martelando. A forja é escaldantemente quente, o ar pesado de calor, fedendo a madeira molhada. Ao redor, há uma variedade de armas e bugigangas muito mais do que parecem: barquinhos de metal, broches, saltos de botas feitos de prata, uma chave que parece ter sido esculpida em cristal.

Penso na oferta que Grimsen queria que eu transmitisse a Cardan antes que ele decidisse que havia mais glória na traição: farei para ele uma armadura de gelo para quebrar todas as lâminas que a atingirem e que fará seu coração frio demais para sentir pena. Diga a ele que vou fazer três espadas que, quando usadas na mesma batalha, lutarão com o poder de trinta soldados.

Odeio imaginar tudo isso nas mãos de Madoc.

Me preparando, bato no batente da porta.

Grimsen me vê e abaixa o martelo. – A garota com os brincos –, diz ele.

– Você me convidou para vir –, eu o lembro. – Espero que não seja muito cedo, mas fiquei muito curiosa. Posso perguntar o que você está fazendo, ou é um segredo?

Isso parece agradá-lo. Ele indica com um sorriso a enorme barra de metal em que está trabalhando. – Estou criando uma espada para destruir a proteção das ilhas. O que acha disso, garota mortal?

Por um lado, Grimsen forjou algumas das maiores armas já fabricadas. Mas o plano de Madoc pode realmente ser acabar com os exércitos de Elfhame? Penso em Cardan, fazendo o mar ferver, as tempestades que virão e as árvores murchando. Cardan, que tem a lealdade jurada de dezenas de governantes das Cortes Maiores e o comando de todos os seus exércitos. Pode uma espada ser grande o suficiente para resistir, mesmo que seja a maior lâmina que Grimsen já forjou?

– Madoc deve estar agradecido por ter você do lado dele –, digo, neutra. – E ter essa arma prometida a ele.

– Hmph –, diz ele, me encarando com olhar lustroso. – Ele deveria ser, mas será que é? Você teria que perguntar a ele, já que ele não menciona gratidão. E se acontecer de fazerem músicas sobre mim, bem, ele estaria interessado em ouvi-las? Não. Não há tempo para músicas, ele diz. Eu me pergunto se ele se sentiria diferente se houvesse músicas sobre ele.

Aparentemente, não foi encorajando seu ego que o levei a falar, mas alimentar seu ressentimento.

– E se ele se tornar o próximo Grande Rei, haverá muitas músicas sobre ele –, digo, pressionando o assunto.

Uma névoa passa pelo rosto de Grimsen, sua boca se movendo em uma leve expressão de nojo.

– Mas você, que foi o mestre ferreiro no reinado de Mab e todos os seguidores, sua história deve ser mais interessante que a dele – a de melhor alimento para baladas. Temo que exagerei, mas ele se ilumina.

– Ah, Mab –, diz ele, lembrando. – Quando ela veio até mim para forjar a Coroa de Sangue, ela me confiou uma grande honra. E eu amaldiçoei a coroa para proteger sua linhagem para sempre.

Sorrio encorajadoramente. Conheço essa parte. – O assassinato do usuário causa a morte da pessoa responsável.

Ele bufa. – Quero que meu trabalho persista, assim como a rainha Mab queria que sua linhagem persistisse. Mas eu me preocupo até a menor das minhas criações.

Ele estende a mão para tocar os brincos com os dedos cheios de fuligem. Acaricia o lóbulo da minha orelha, sua pele quente e áspera. Eu me afasto de seu alcance com o que espero que pareça uma risada recatada e não um rosnado.

– Como essas, por exemplo –, diz ele. – Valoriza pedras preciosas e sua beleza que desaparecerá – não só concedem brilho extra, mas toda a sua beleza, até você estar tão infeliz que sua visão levaria até as fadas a gritar.

Tento controlar o desejo de arrancar os brincos das minhas orelhas. – Você os amaldiçoou também?

Seu sorriso é malicioso. – Nem todo mundo respeita adequadamente um artesão como você, Taryn, filha de Madoc. Nem todo mundo merece meus presentes.

Penso nisso por um longo momento, imaginando a variedade de criações que vieram de sua forja. Imaginando quantas delas foram amaldiçoadas.

– Foi por isso que você foi exilado? – Pergunto.

– A Grande Rainha não gostava de ter tanta licença artística, então não fui muito favorável quando segui Alderking para o exílio –, diz ele, e acho que isso significa sim. – Ela gostava de ser a única inteligente.

Concordo, como se não houvesse nada alarmante nessa história. Minha mente está acelerada, tentando lembrar todas as coisas que ele fez. – Você não presenteou Cardan com um brinco quando veio a Elfhame?

– Você tem uma boa memória –, diz ele. Felizmente, tenho a memória melhor que a dele, porque Taryn não compareceu à festa da Lua Sangrenta. – Permite que ele escute aqueles que estão conversando fora do alcance dele. Um dispositivo maravilhoso para escutar.

Eu espero com expectativa.

Ele ri. – Não é isso que você quer saber, não é? Sim, foi amaldiçoado. Com uma palavra, eu poderia transformá-lo em uma aranha de rubi que o picaria até que ele morresse.

– Você a usou? – Pergunto, lembrando o globo que vi no escritório de Cardan, no qual uma aranha vermelha cintilava inquieta no vidro. Estou cheia de horror com a tragédia já evitada – e depois cegando a raiva.

Grimsen encolhe os ombros. – Ele ainda está vivo, não é?

Uma típica resposta de fada. Soa como um não, pois a verdade é que o ferreiro tentou e não funcionou.

Devo pressioná-lo por mais, devo lhe perguntar sobre uma maneira de escapar do acampamento, mas não suporto falar com ele por mais um minuto e não esfaqueá-lo com uma de suas próprias armas. – Posso visitar novamente? – Dou risada, o sorriso falso que estou usando se parece muito mais com uma careta.

Não gosto do olhar que ele me dá, como se eu fosse uma pedra preciosa que ele deseja transformar em metal. – Gostaria –, diz ele, passando a mão pela forja, em todos os objetos. – Como pode ver, gosto de coisas bonitas.


Próximo Capítulo ⏭

4 Comentários

  1. Melhor ela preparar a faca, que o ferreiro tá interessado. Quero muuuuito saber como ela vai se livrar.

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  2. faz purê dessas fadas doidas judeee

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