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The King's Men - Capítulo Dezoito [Parte 1/2]


TRADUÇÃO: THIAGO
REVISÃO: THIAGO

No sábado de manhã, Wymack chegou à Torre das Raposas com uma convidada. A porta do quarto de Andrew estava escancarada, enquanto Neil e Aaron trocavam de quartos, então Wymack se contentou em bater no batente da porta. Neil voltou-se para o primeiro sinal de movimento, mas esqueceu o que ia dizer assim que viu a mulher ao lado de Wymack.

Theodora Muldani era uma antiga defensora dos Corvos, que agora jogava pelo Houston Sirens e na Seleção Nacional. Seu cabelo negro e grosso estava trançado e repuxado para trás, a maquiagem nude parecia surpreendentemente brilhante em sua pele escura. Sua expressão dura era a mesma que dava às câmeras quando os flagrava filmando-a. O vestido curto não cobria suas pernas longas e grossas e braços esculpidos. Ela aparentava conseguir sustentar uma briga contra Matt. Neil apostou que ela deveria ser o inferno absoluto em jogo, um tanque imóvel, indiferente aos atacantes oponentes, estúpido o suficiente para se opor a ela.

– Kevin –, Neil o chamou.

Kevin estava plantado diante da televisão, com o laptop aberto no colo, enquanto observava a repercussão dos comentários incendiários da noite anterior. Nenhum deles esperava grande coisa. Os Corvos negaram tudo, é claro, no entanto, somente comentários sobre o que eles realmente acreditavam. A equipe estava acostumada a uma hierarquia violenta e punições severas, mas ferir voluntariamente um deles – de todos, ferir Kevin Day – parecia improvável até mesmo para eles. Ninguém nos Corvos estava presente quando Riko fraturou a mão de Kevin. Jean fora a única testemunha, e, também, o único que a imprensa ainda não havia encontrado para entrevistar.

– Kevin –, Neil o chamou novamente, no entanto, Thea não esperou por mais tempo.

Ela passou por Wymack e atravessou a sala até Kevin. Kevin estava muito absorvido para se preocupar com quem se aproximava, então Thea pegou seu laptop e o jogou de lado. Kevin ergueu um olhou surpreso, a boca aberta com uma resposta fulminante que ele abortou assim que reconheceu a convidada. Thea agarrou seu pulso esquerdo e puxou seu braço onde ela podia ver as cicatrizes nas costas de sua mão. Kevin deixou-a tocar, atordoado demais para se defender. Thea examinou as linhas brancas através de sua pele clara e lançou um olhar semicerrado para Neil.

– Fora daqui.

Neil não sabia exatamente o que havia chamado à atenção de Andrew, o ruído de laptop de Kevin jogado no tapete ou a voz feminina desconhecida, ele se materializou no batente da porta um segundo depois. Olhou de Thea para Kevin, e vice versa, sem intervir. Neil não deveria ter ficado surpreso; Renee só sabia sobre o relacionamento de Thea e Kevin por causa de Andrew. Andrew sabia que Thea não era uma ameaça real para ninguém ali.

Thea foi menos tolerante e voltou seu olhar para Andrew.

– Você também, fora.

Andrew a olhou como se ela nem tivesse aberto a boca.

– Thea –, Kevin finalmente disse, e se levantou. – O que você está fazendo aqui?

Thea cortou um olhar duro de Kevin para a TV, mas tudo o que ela disse foi: 

– Ou eles vão sair ou eu vou ter que tirá-los. Não vou falar com você na presença de estranhos.

– Nós somos estranhos –, disse Kevin. – Eu não sou mais um Corvo.

Ele não disse “E você também não é”. Mesmo Thea tendo se formado em Edgar Allan, há quase três anos atrás, ainda usava o número de sua camisa em um pingente em volta do pescoço. Isso fez Neil se perguntar como os Corvos agiam depois que deixavam o Ninho. Talvez demorassem anos para se recuperar. Talvez nunca tenham conseguido. Talvez carregassem os cacos de Evermore com eles pelo resto de suas vidas.

O olhar no rosto de Thea mostrou que ela não estava nada impressionada com a lógica de Kevin.

– Vou contar até três. Um.

– Pare com isso –, Kevin a interrompeu. – Vamos conversar.

– E agora você quer conversar –, disse Thea, um pouco sarcástica. – Dois.

– Eu sempre quis contar, mas foi complicado.

Complicado –, repetiu Thea. As aspas que ela fez com os dedos pareciam sarcásticas e ferozes. – “Complicado” foi descobrir em uma entrevista que você havia quebrado sua mão e deixado o time. “Complicado” está sendo descobrir, da pior maneira, que você se desconectou do seu antigo número e ter que ouvir de Jean que você não quer mais ligação com nenhum de nós. Não se atreva a usar “complicado” comigo. Mereço algo melhor que isso. Três.

Ela se virou para sair, mas Kevin segurou seu pulso.

– Jean –, disse Kevin, e, de alguma forma, respondeu a todas as acusações dela. A contração nos lábios de Thea era mais de raiva do que incompreensão. Kevin sacudiu a cabeça e insistiu: – Se você for acreditar em mim, precisa ver Jean primeiro.

– O que sobrou dele, de qualquer maneira –, comentou Wymack. Ele ignorou o olhar penetrante que Thea lhe enviou e olhou para Kevin, atrás dela. – Vim trazê-la ao dormitório, mas ela tinha pegado um carro alugado no aeroporto. Vá com ela até a casa da Abby, quero entender o que diabos está acontecendo aqui.

Thea hesitou por um momento, em seguida, se livrou de Kevin que gesticulou para segui-la. Wymack se afastou para que pudessem sair e os observou desaparecer no corredor. Neil sabia que eles estavam fora de vista quando Wymack voltou-se para o quarto. Wymack examinou a bagunça que Neil e Aaron haviam feito no local, suas coisas em pilhadas quase que organizadamente por toda a sala, e ergueu uma sobrancelha para Andrew.

– Liguei para Nicky antes de vir, para me certificar de que vocês estavam aqui –, disse Wymack. – Quando ele me contou o que Neil e Aaron estavam fazendo, eu pensei que ele estava de putaria com a minha cara.

Não era uma pergunta, então Andrew apenas o fitou em silêncio.

Wymack continuou um segundo depois.

– Vou enviar os pedidos de quartos dentro de algumas semanas. Com nove homens e seis mulheres na equipe, é mais fácil conseguir cinco quartos de três pessoas. Eu havia preparado um discurso para conversamos sobre isso, mas suponho que perdi meu tempo. Devo supor que seja melhor para Nicky ficar longe de você?

– Quem tá supondo que ele vai sobreviver até o verão é você –, disse Andrew.

– Machuque ele e você vai ficar me devendo um defensor novo –, disse Wymack.

– Você tem um na casa da Abby.

Wymack meneou a cabeça.

– Jean não vai ficar no próximo ano. Eu já sugeri isso antes, mas ele e Kevin sabem que não podem jogar juntos novamente. Há muitas coisas acontecendo entre eles, boas, más e horríveis, para fazerem as coisas corretamente. Vamos descobrir o que fazer com ele em breve.

Neil o considerou antes de olhar para o lado de Wymack, em direção à porta.

– Você não acha que Kevin vai contar a Thea toda a verdade, acha?

– Improvável –, respondeu Wymack. – Temos muitos olhos em cima de nós agora e a maioria não é amigável. Não acho que ele vá colocá-la em risco assim.

Wymack esperou um minuto, para ver se Neil tinha mais alguma coisa a dizer, depois começou a se virar para sair. Ele só deu um passo antes de retornar.

– Ah, acabo de me lembra. – Ele tirou algo do bolso. Talvez sabendo que Andrew não faria o esforço de pegá-lo, então ele o jogou no chão perto de seus pés. As chaves tilintaram ao atingirem o tapete e Neil olhou incrédulo. Não podia estar certo, exceto que no último verão Wymack lhe dera três chaves também: para todas as portas importantes do Foxhole. As suspeitas de Neil foram confirmadas quando Wymack disse: – Kevin disse para lhe dar essas.

Ele saiu sem esperar por uma resposta.

Andrew considerou um minuto até que finalmente pegou as chaves e guardou-as no bolso. Neil sabia o suficiente, ainda assim, seu coração estava acelerado quando fitou sua mesa. Ele imaginou um mundo em que Andrew realmente se importava em jogar. Imaginou mais quatro anos com as Raposas e um contrato profissional depois disso. Imaginou disputar por uma vaga na Seleção Nacional e enfrentar o melhor que o mundo tinha para oferecer, com Kevin ao seu lado e Andrew a tiracolo.

Sonhar acordado era distorção de mais, mas, por fim, Neil conseguiu acomodar tudo em seu novo quarto. Ainda faltavam horas para Kevin voltar, e Neil já estava dormindo sobre um livro em sua mesa. O som da porta abrindo o acordou e Neil aprumou-se, analisando a expressão relaxada de Kevin. Neil supôs que significava que havia convencido Thea do papel de Riko no “acidente”.

Kevin não adentrou o suficiente na sala, olhando de Neil para onde Andrew estava enterrado em um puff.

– Vamos.

Neil olhou para Andrew, sem precisar se preocupar. Andrew se levantou sem comentar ou argumentar, e juntos seguiram Kevin até o Foxhole.

***

Os estádios de Troianos e Raposas eram de magnitude similar, mas a combinação de vermelho escuro e dourado fazia o estádio da USC parecer consideravelmente menor. De qualquer maneira, essa ilusão em nada ajudou as Raposas se sentirem melhor dentro do pátio interno. Eles tinham se certificado de chegar meia hora antes da abertura dos portões para o grande público, precisando de tempo para se estabilizarem mentalmente para a próxima partida. Por enquanto, eles estavam sozinhos. Em noventa minutos, eles enfrentariam a equipe número dois do país.

– É –, disse Matt, o primeiro a falar desde que a segurança os deixou entrar. – Sem problemas.

Nem mesmo Kevin tinha algo a dizer, mas certamente por estar muito ocupado absorvendo a euforia de estar novamente ao território dos Troianos. Sua expressão feliz estava em total desacordo com o nervosismo e temores evidentes nos rostos de seus companheiros. Neil queria dizer-lhe para abaixar a bola, no entanto não conseguia se lembrar da última vez em que vira Kevin de bom humor.

Os portões se abriram, deixando a multidão entrar como um mar sem fim. Wymack mandou suas Raposas de volta ao vestiário. Um dos membros de comissão da USC, uma moça, passou logo depois para lhes dar um resumo das perspectivas dessa noite. Os ingressos para o jogo estavam completamente esgotados: transmitido para seis estações, doze recrutadores das grandes ligas de verão e profissionais da érea estariam assistindo. Obviamente, ela sabia que nenhum desses representantes estaria olhando para as Raposas, mesmo assim, de qualquer forma, ela listou suas cidades e equipes.

– Nós não temos a escalação da USC –, disse Wymack. – Alguma ideia de quando vamos ter acesso?

– Vou ver se consigo uma cópia –, ela prometeu. – Precisam de algo mais?

– É só isso –, respondeu Wymack, então ela saiu. Assim que a porta se fechou atrás dela, Wymack olhou para Dan. – Você e Kevin, comecem a pensar no que dizer no pré-jogo. 

Dan esfregou os braços com força, lutando para manter a calma e dar a sua equipe a confiança inabalável de um capitão.

– Um “Estamos animados por estar aqui”, e “Vamos fazer o nosso melhor” não seria o suficiente?

– Que tal “Nós vamos pisar nesses derrotados”? – sugeriu Nicky.

– E é por isso que você não tem autorização para falar com a imprensa –, disse Matt secamente.

Os vestiários eram construídos para acomodar equipes muito maiores, então foi tranquilo para as Raposas se espalharem. Eles encontraram espaço para respirar, onde quer que pudessem, precisando de alguns minutos para se preparar antes da partida. Neil não sabia o quanto isso havia ajudado, mas quando os repórteres apareceram estavam todos sem mais tempo. Kevin e Dan ofereceram elogios amigáveis à USC e prometeram uma partida interessante. Wymack levou a imprensa o mais rapidamente possível e ordenou que suas Raposas se trocassem.

Eles retornaram ao pátio interno trinta minutos antes da partida. As arquibancadas estavam amontoadas até as vigas, e o barulho que os torcedores fizeram foi um peso físico esmagador sobre a pele de Neil contra seus ossos. Se a chegada das Raposas não foi suficiente para deixar a torcida em um frenesi, a visão do capitão dos Troianos que se dirigia para o pequeno time sim.

Jeremy Knox já estava vestido, exceto por suas luvas e capacete. Ele havia assumido o comando dos troianos em seu terceiro ano e havia se saído bem o suficiente para manter a posição este ano. Neil supôs que Jeremy os qualificaria como os mais imprevisíveis e indignos candidatos a pisar em seu estádio, porém a expressão séria do rapaz se dissolveu em um sorriso largo assim que avistou Kevin. Kevin passou por Allison e Renee para se juntar a ele. 

Jeremy teve que passar por Wymack para chegar às Raposas, então deu um aperto de mão firme à Wymack.

– Treinador Wymack, seja bem-vindo a SoCal. Estamos felizes em recebê-lo esta noite. Kevin, seu idiota maluco –, disse ele, menos formalmente, e deu-lhe um tapinha alegre no ombro. – Você nunca para de surpreender. Você tem uma queda por equipes controversas, eu acho, mas gosto muito mais dessa do que a anterior.

– Eles são medíocres, na melhor das hipóteses, mas eles são mais fáceis de conviver –, disse Kevin. 

– O mesmo velho Kevin, implacável e detestável de sempre –, disse Jeremy, mas seu tom era afetuoso. – Algumas coisas nunca mudam, hem? Outras sim. – Seu sorriso desapareceu, dando a Kevin um olhar indagador. – Falando no seu último time, você, humm, criou um grande caso com o que disse há duas semanas. Sobre a sua mão, quero dizer, e o que pode não ter sido um acidente. 

Duas semanas depois, as pessoas continuavam comentando sobre isso, embora um pouco menos do que antes. Kevin não tinha mais nada a dizer sobre, e os Corvos mantiveram sua inocência e indignação com as alegações. Era um beco sem saída que não satisfazia ninguém, porém era tudo o que poderiam conseguir.

Kevin não disse nada por um minuto, como se debatesse quanto confiar em Jeremy, e depois acabou por dizer:

– Tenho um defensor para vocês. Vocês têm vagas na formação do próximo ano?

Não era a resposta que Jeremy esperava. Kevin puxou Jeremy para fora do alcance das Raposas antes de explicar. O sorriso de Jeremy tinha desaparecido no momento em que Kevin terminou seu discurso. Jeremy fez gestos expansivos: entre eles, para o campo além de Kevin e para as arquibancadas acima de suas cabeças. A primeira coisa que Neil pensou foi que ele estava negando o que Kevin estava dizendo. Então Kevin deu-lhe um de seus raros sorrisos verdadeiros e Jeremy deu-lhe um forte aperto no ombro.

Jeremy ofereceu uma folha de papel dobrada. Em vez de pegá-lo, Kevin o guiou de volta até as Raposas. Jeremy entregou-o a Wymack, que desdobrou e verificou a lista impressa. 

– Nossa formação –, explicou Jeremy. – É tarde para passar para vocês, eu sei, mas estávamos tentando evitar reações negativas na medida do possível.

– Reações negativas? –indagou Dan.

Wymack entregou-lhe a lista e viu seu rosto ficar branco. Quando ela olhou para ele novamente, Wymack sacudiu a cabeça e se virou para Jeremy.

– A pena de vocês é um pouco equivocada. Diga ao treinador Rhemann que não queremos caridade.

– Não é pena –, refutou Jeremy. – É sobre nós, não sobre vocês. O sucesso de vocês este ano nos fez repensar tudo sobre como jogamos. Somos os segundo porque temos talento ou porque temos vinte e oito jogadores na nossa formação? Somos bons o suficiente pessoalmente para enfrentá-los? Precisamos saber.

Kevin pegou o papel das mãos de Dan e olhou para ele. Matt se inclinou por cima do ombro para enxergar e disse:

– Tá de brincadeira. Vocês tão de brincadeira, não tão? – Ele perguntou a Jeremy com um olhar incrédulo. Allison puxou sua manga com força, querendo uma explicação, pelo que Matt disse. – Tem só nove nomes.

– Dois goleiros, três defensores, dois negociantes, dois atacantes –, disse Jeremy. – Vocês chegaram até aqui com esses números. É hora de ver como vamos nos sair nessa situação. Estou animado –, disse ele, com outro sorriso. – Nenhum de nós jogou uma partida inteira antes. Droga, a maioria de nós não joga nem pela metade. Nós não fazer isso porque os números estão sempre a nosso favor.

– E você me chamou de louco –, disse Kevin. – Vocês vão perder se jogarem assim.

– Talvez –, concordou Jeremy, não se importando. – Ou talvez não. Deve ser divertido de qualquer maneira, certo? Não me lembro da última vez que fiquei tão empolgado por um jogo. Olhem para isso. – Ele estendeu as mãos para o grupo e riu. – Venham para cima, Raposas, porque nós vamos.

Jeremy os deixou olhando para ele, com a cabeça erguida e um sorriso sincero. Neil pensou que finalmente entendia como os Troianos da USC haviam ganhado o Day Spirit Award por oito anos consecutivos. Este troféu era destinado ao melhor em espírito esportivo e exigia uma votação unânime do CRE. Os Troianos nunca receberam um cartão vermelho e nunca foram flagrados em frente às câmeras dizendo algo rude sobre um adversário. Neil supunha que tudo era fingimento, da mesma forma que as pessoas supunham que os padrões de recrutamento de Wymack eram um truque publicitário.

– Retiro o que disse sobre os Terremotos –, disse Nicky fracamente. – Tenho um novo time favorito.

– Essa sempre foi a diferença crucial entre a USC e Edgar Allan –, comentou Kevin, entregando a lista a Dan novamente. – É por isso que os Troianos conseguem mais sucesso profissional do que os Corvos. Ambas as equipes estão obcecadas em ser as melhores, mas apenas os Troianos arriscariam sua posição para melhorar. Eles vão jogar com tudo que eles têm, e serão os melhores. Ano que vem vai ser interessante.

Curiosamente, “interessante” parecia uma palavra amena de mais para o olhar de Kevin. O sorriso que finalmente se libertou e curvou seus lábios parecia faminto.

Wymack assentiu e olhou para o time.

– A USC acaba de nos dar uma porta aberta para a final. Não se deixem enganar e não a desperdicem. Mesmo assim, eles vão travar uma árdua batalha e vão tomar o primeiro tempo de nós. Vocês precisam controlar a diferença de pontos para que eles não possam ter vantagem larga no segundo tempo. Entendido?

– Vamos mesmo vencer a USC? – Dan perguntou, olhando para Matt. – E derrotar Edgar Allan daqui a algumas semanas?

– Que inferno, é claro que vamos.

– Acho que estou enjoada...

– Vômite depois –, cortou Wymack. – Agora, leve esses vira-latas preguiçosos para dar algumas voltas.


3 Comentários

  1. Apenas gritos!
    Gente... que equipe maravilhosa... Eu posso amar a USC?
    Tô só o Nicky kkkk já tenho um segundo time preferido :,)

    Man o capitão desse time é muito vida loka mas eu gostei dele aaaaaaaa <3
    Já shippei com o Jean aff <3


    Cadê as interações do meu casal Brasil?


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    1. Super concordo.
      Jean merece ser feliz com o Jeremy raio-de-sol Knox kkkkkkk
      O que seria bem irônico, pq né, é o Jean, que, no último livro, cada frase que falava vinha acompanhada de um insulto

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    2. Kkkkkkk total!
      mas ele vai ficar um doce com o mozão do Jeremy do lado kkkkk não tem como!
      Sem contar que o time inteiro parece ser de gente super gente boa... então ele vai esquecer que precisa ser asqueroso por causa do Riko :,)

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