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The King's Men - Capítulo Dezoito [Parte 2/2]


TRADUÇÃO: THIAGO
REVISÃO: THIAGO

Eles se aqueceram de forma agradavelmente lenta, apesar do ritmo conservado de Dan, enquanto os corações das Raposas batiam a mil por hora. Neil olhou para o campo enquanto corria, na esperança de que não fosse um sonho cruel. Cada curva ajudava a acalmá-lo um pouco até Neil achar que a ansiedade o mataria. Os Troianos adentraram o pátio interno na quarta volta das Raposas; Neil viu o primeiro clarão de vermelho e dourado ao passar por seus bancos, porém não viu a formação completo até que as Raposas voltaram. A mascote dos Troianos passou por eles na direção oposta e os aplausos das arquibancadas se seguiram.

Eles se alongaram no vestiário e trocaram de roupa. Neil imaginou que Dan não vomitara, porque ela beijou Matt antes de guiar sua equipe à quadra para mais exercícios. Esta noite, apenas nove troianos jogariam, no entanto todos os vinte e oito entraram para apertos de mãos. Eventualmente, os árbitros expulsaram todos da quadra exceto os capitães. Neil bebeu água no banco quando o locutor finalmente explicou o desafio da USC. A resposta da multidão foi ensurdecedora e indignada: os torcedores não estavam tão felizes com o truque quanto os próprios troianos. 

– Ouviram isso? – Disse Wymack. – A própria torcida sabe que eles estão mortos. Nós vamos nos manter organizados e vencer essa coisa.

Era mais fácil falar do que fazer.

Os primeiros quarenta e cinco minutos foram uma luta feroz, a segunda melhor equipe do país contra a minúscula equipe do sul. Não importava o quanto as Raposas lutassem, a USC estava a vários passos à frente deles. A frustração e a impotência provocaram um calor nauseante nas veias de Neil, forçando-o ir mais e mais rápido contra a linha defensiva dos Troianos, mas nada do que ele fizesse parecia fazer diferença. Eles eram criancinhas brincando no grande playground, era dolorosamente óbvio que estavam destoantes do resto.

Allison e Dan recuaram várias e várias vezes, mais interessadas em ajudar a proteger Renee e tirar bolas de rota do que em fazer gols. Apesar de seus melhores esforços coletivos, os Troianos fizeram sete gols contra quatro das Raposas. A linha defensiva chegou ao intervalo tão exaustos que mal conseguiam respirar. Neil não se lembrava da última vez que Matt parecia tão exausto. 

– Porra –, disse Matt fracamente. – O que aconteceu?

– Desculpa –, lamentou Renee.

– Não, não –, disse Nicky rapidamente. – A culpa é nossa, não tem nada haver com você. Eles são muito bons.

– Eles são ótimos –, corrigiu Wymack, – mas estão condenados. Eles não sabem como se preparar para uma partida completa. Não sei se vocês conseguiram enxergar de lá, mas eles estavam começando a desacelerar quando chegamos há trinta minutos. O segundo tempo vai matá-los. 

– Espero que sim –, desejou Dan, com um olhar sombrio para Kevin e Neil. – A diferença de pontos é maior do que desejávamos. Vamos conseguir nos aproximar?

– Nós não somos o problema –, acusou Kevin, indicando entre Neil e ele. Nicky estava cansado demais para ficar zangado com a acusação, porém Aaron lançou um olhar amargo para Kevin e Matt franziu o cenho. Kevin não se importou com quem ofendeu e manteve os olhos em Dan. – Se você realmente passasse a bola para nós, podíamos ter feito algo com ela. 

Matt olhou para Andrew.

– Algum dia você precisa me deixar socar a cara dele.

Andrew olhou para ele em um silêncio nada impressionado.

O sinal os chamou de volta para o pátio interno, e as equipes convocadas para o segundo tempo. Neil sabia que estava se aproximando, mas ainda era desagradável ver os mesmos rostos olhando para ele. Os únicos jogadores novos em quadra foram os goleiros, Andrew nas Raposas e Laila Dermott nos Troianos. Por trás daquele raio de surpresa, houve uma emoção repentina, porque os Troianos pareciam cansados.

Eles tiveram quinze minutos para recuperar o fôlego, então o segundo tempo começou de maneira uniforme. E não permaneceu assim por muito tempo. As Raposas funcionaram melhor dessa vez. Não importava o quanto haviam lutado no primeiro tempo, seus instintos subconsciente eram o gás reserva para o último empurrão. Agora não havia razão para se conter, e a cada minuto sucessivo se aprofundavam em seus desesperos e determinação. 

Aos vinte e cinco minutos, as Raposas finalmente fecharam a lacuna. Laila foi um pesadelo no gol, mas Kevin e Neil tiveram uma vantagem que poucas equipes que enfrentaram os Troianos tiveram: um pesadelo em seu próprio gol com o qual treinavam diariamente. Eles haviam passado um ano inteiro tentando superar o melhor goleiro do sul. Eles não tinham muito tempo para descobrir a tática de Laila, e nem precisaram. A defesa de Laila desmoronou rapidamente à sua frente e ela não aguentou manter o gol sozinha. Kevin e Neil combinaram o trabalho tático das Raposas e corvos para quebrar a marcação e acertarem gols um após o outro.

A USC poderia ter assumido o controle do jogo em um piscar de olhos, se apenas reconsiderassem sua estratégia. Se eles colocassem três de seus reservas no jogo, a noite das Raposas acabaria. Mas os Troianos já haviam tomado uma decisão e não voltariam atrás. Em vez de interferir, o resto do time ficou ombro a ombro e observou o lento colapso de seus companheiros de equipe. Seus quatro treinadores estavam logo atrás, tomando notas e conversando entre si. Neil podia ouvir a multidão perdendo a cabeça através das paredes do campo, mas os Troianos pareciam alheios àquele coro de traidores.

O sinal final soou em uma vitória de treze e nove, a favor das Raposas. Neil parou e tirou o capacete, precisando ver o placar sem a viseira no caminho. Não importava quantas vezes piscasse, o placar permaneceu o mesmo.

– Terminou? – arfou a defensora que marcava Neil. – Graças a Deus.

Neil olhou para Alvarez e sentiu-se abatido ao vê-la sorrir. Ela estendeu uma mão enluvada em sua direção, mesmo quando suas pernas tremeram e cederam. Neil a agarrou, de alguma forma, e ajudou-a a se levantar. Ela se inclinou contra ele, lutando sem sucesso contra a trava do capacete. Demorou algumas tentativas antes de ela perceber que seus dedos estavam muito dormentes para lidar com isso. Ela desistiu e bateu seu capacete contra o de Neil.

– É assim que é morrer? – Ela perguntou, e chamou por cima do ombro. – Baby, eu acho que estou morrendo. Ainda tenho pernas? Não consigo olhar para baixo. Parece que não tenho nada. Acho que não vou conseguir andar de novo.

– Uh hu hu –, sibilou Laila, saltitando em direção a eles. – É melhor você fazer algum esforço, porque você é muito pesada para eu carregar você do campo.

– Grossa.

Alvarez procurou cegamente o ombro de Laila até que sua parceira passou um braço em volta dela e afastou-a de Neil. Alvarez ainda sorria, um olhar extasiado e meio louco que lembrava um pouco Lola e um pouco Nicky. Neil tentou se lembrar se ela havia sido atingida na cabeça em algum momento, mas as Raposas haviam mantido a violência dentro de limites justificáveis. Parecia justo, considerando os bons atletas que os Troianos eram.

– Isso foi fantástico –, disse Alvarez. – Quero fazer de novo. No próximo ano, talvez, quando minhas pernas voltarem a crescer.

– Pare de ser tão bebêzona –, reclamou Laila. 

– Ignore ela –, disse Alvarez a Neil. – Ela tá azeda porque perdeu nove gols em quarenta e cinco minutos. Não sei porque, não é um novo recorde pessoal ou... ohhh, é sim. Nossa, isso deve doer um pouco. Principalmente por ser sua primeira grande meta.

– Sua vaca –, disse Laila sem qualquer calorosidade.

– É o que você recebe por me chamar de gorda –, disse Alvarez. Ela olhou para Neil e apontou para ele. – Ops, parece que a festa começou sem você. Vá! Vá! Vá!

Neil espiou sobre o ombro, para as Raposas comemorando na meia-área. Ele começou a se virar em direção a eles, depois olhou para Alvarez e Laila.

– A sua equipe é assustadora –, disse ele, inspirado pelo entusiasmo de Alvarez para ser honesto. – Vamos torcer por vocês na próxima semana.

Alvarez fez um sinal de positivo com o polegar, então Neil correu de encontro a sua equipe. Ele ouviu Alvarez perguntar como alguém ainda conseguia correr depois do “jogo mais longo do mundo”, mas supôs que fora direcionado a Laila e não parou para escutar a resposta. Dan viu Neil chegando e libertou-se das Raposas para fugir até ele. Ela explodiu quase todas as vértebras da coluna de Neil com o quão forte ela o abraçou e não parecia ser capaz de soltar. Um segundo depois, eles foram inundados pelo restante da equipe; as Raposas tinham obedientemente transferido sua estridente comemoração para Neil e Dan.

Foi preciso muito esforço para se comportarem durante o aperto de mão pós-jogo. Toda a formação dos Troianos entrou na quadra, no entanto os nove que haviam jogado esta noite dificilmente conseguiram formar uma fila. Ao invés do tradicional, as Raposas foram até eles. Jeremy tinha um sorriso exausto e nada além de elogios. O parceiro de Alvarez na defesa, que passou a maior parte da noite de olho em Kevin, sentou-se quando os viu se aproximando, mas estendeu a mão para eles. Assim que Neil passou pelo último dos Troianos, seguiu seus companheiros de equipe para fora do campo. As arquibancadas já estavam em um terço vazio, embora Neil não soubesse quando os alunos começariam a atacar. 

Neil não se importou com a quantidade de corações eles haviam partido naquela noite. Eles haviam vencido a USC. Quando os Troianos perdessem para os Corvos na próxima semana, eles seriam eliminados do campeonato.

As Raposas estavam na final e essa era a única coisa que importava.

***

Como as Raposas haviam passado a noite de sexta-feira fora, e a guerra fria entre Andrew e Aaron tinha terminara, Andrew estava livre para voltar à Columbia pela primeira vez em meses. No entanto, tiveram um atraso, de início, já que Neil e Kevin queriam assistir ao jogo da USC contra Edgar Allan. Os troianos lançaram-se contra os Corvos, mas não foram bons o suficiente. Eles perderam, embora pela menor margem já alcançada. 

Jeremy levou a perda de bom ânimo em sua entrevista pós-jogo, sem se arrepender de como as coisas aconteceram. Ele evitou todas as oportunidades de falar sobre o estilo de jogo dos Corvos, ficando animado quando falaram sobre o quão perto eles chegaram da vitória. 

– Nós quase conseguimos, não foi? – Disse Jeremy. – Acho que ninguém esperava que nos aproximássemos. Parece bem diferente sem Kevin e Jean na equipe.

– É a pior época do ano para se machucar –, concordou o jornalista. Tetsuji havia anunciado no início da semana que Jean estaria fora do campo por uma contusão. – Há rumores de que Jean não voltará a tempo para a final. 

– Sim, conversei com Jean no início da semana. Definitivamente esse ano está terminado, mas ele estará de volta no outono. Só não vai ser de preto novamente. – Jeremy mostrou seu sorriso cheio de dentes e não esperou para dar explicações. – Ontem ele nos enviou um fax das última papelada que precisávamos para tornar tudo oficial, então eu gostaria de lhes dizer que ele irá se transferir para a USC em seu último ano.

– Deixe-me ter certeza de que ouvi direito –, disse o repórter. – Jean Moreau está trocando Edgar Allan pela USC?

– Solicitamos os equipamentos dele esta manhã –, afirmou Jeremy.– Embora ele tenha que pegar um pouco de sol neste verão! Ele é um pouco pálido para usar vermelho e dourado neste momento. – Ele sorriu como se esta notícia não causasse um alvoroço entre os fãs raivosos de Edgar Allan. – Infelizmente, o número dele já está em uso, mas Jean disse que podemos transferi-lo para o que estiver disponível. Vou deixar que ele diga qual será o novo.

– Você pode nos adiantar do motivo de ele está se transferindo? 

– Não posso entrar em detalhes, não tenho posição para contar seus assuntos pessoais, mas posso dizer que estamos animados em tê-lo. Acho que temos muito a aprender um com o outro. O próximo ano vai ser incrível. Acho que vocês verão muitas mudanças em todas as equipes. Todos temos que dar uma olhada no que trazemos para a quadra.

Nicky pegou o controle remoto e desligou a televisão. 

– Tenho uma teoria de que Renee e Jeremy são irmãos separados na maternidade. O que vocês acham que aconteceria se eles unissem forças?

– Seriam mortos –, disse Aaron, levantando-se do outro puff. – A guerra é mais lucrativa; ninguém se importa com a paz mundial.

Nicky fez uma cara de nojo para ele.

– Obrigado pela dose animada de realidade.

Os cinco desceram juntos em direção ao carro, e Neil ficou entre Aaron e Nicky. Andrew levou-os primeiro para o Sweetie, para o sorvete. Nicky e Aaron estavam distraídos conversando sobre suas provas para o quarto ano, sem parecer notar que Andrew havia ignorado o bufê de saladas e sua tigela de bolachas. Não demoraram até o final refeição, enquanto Aaron pagava,  que eles perceberam. Aaron pegou cada um dos guardanapos na mesa em busca de pó de anjo e fitou Andrew com uma carranca.

– Quantos?

Andrew não dissera uma única palavra a nenhum deles a noite toda, porém finalmente desviou o olhar da parede oposta e olhou para o irmão.

– Zero.

– Zero –, repetiu Aaron, como se fosse um número desconhecido. – O que você quer dizer com zero? 

– Não vamos receber nada? – perguntou Nicky, estupefato.

Andrew o ignorou, desinteressado em se repetir. Nicky e Aaron trocaram um longo olhar, confusão de um lado e descrença do outro. Andrew não ficou para ser descoberto, se levantou do banco e foi para a porta. Neil seguiu com Kevin logo atrás dele, e os primos os alcançaram no carro. A viagem do Sweetie's para o Eden's Twilight ficou em silêncio, e Andrew os deixou na calçada, como de costume. Kevin pegou uma credencial de estacionamento, enquanto os seguranças deram boas vindas entusiasmadas a Nicky e Aaron. Eles foram em busca de uma mesa, enquanto Andrew se afastava.

Ainda não havia mesas livres, mas havia espaço suficiente para uma pessoa no bar. Nicky roubou o banquinho e acenou chamando a atenção de Roland. Roland chegou assim que terminou suas ordens atuais.

– Muito tempo sem vê-los –, disse Roland, acrescentando: – Mais uma vez. Vocês tem parar de ficar fora de contato.

– Tem sido um ano conturbado –, disse Nicky.

– Pois é, ouvi –, disse Roland, e olhando de Nicky passando por Neil. – Como vai?

– Eu, estou bem –, disse Neil.

Roland parecia pronto para dizer algo mais, mas depois de um olhar entre Nicky e Aaron, balançou a cabeça. Ele começou a trabalhar, misturando suas bebidas, e Nicky lhe contou histórias sobre suas férias de primavera. O clube era muito barulhento para Neil ouvir a aproximação de Andrew, mas de repente, Andrew foi pressionado ao seu lado no meio da multidão. Roland olhou de Andrew para Neil novamente, franzindo o cenho um pouco em preocupação disfarçada. Neil percebeu que ele procurava um sinal de que estavam bem depois do que acontecera em janeiro. 

Nicky sabia quando estava sendo ignorado e não teve dificuldade em interpretar o olhar penetrante de Roland. Ele interrompeu sua própria história para exigir.

– Não se atreva a me dizer que você sabia sobre eles antes de mim! Ah, meu Deus –, disse ele ao olhar surpreso e culpado de Roland. – Ah, meu Deus, você sabia. Como diabos? Nós percebemos apenas algumas semanas atrás. Há quanto tempo você sabia que Andrew era gay?

– Eles são um casal agora? – Roland perguntou em vez de responder. Seu sorriso retornou, largo e satisfeito, e parou de encher sua bandeja para servir shots. Sempre otimista, ele também serviu um para Neil. Nicky distribuiu as doses e Neil aceitou a sua depois de uma ligeira hesitação. Roland pegou um para si e levantou, em um brinde de gorjeta. – Vou tomar uma por isso. Já era hora, porra.

– Não é algo para se orgulhar –, disse Aaron.

– Homofóbico –, rosnou Nicky, e virou-se para se certificar de que Neil não estava desperdiçando sua bebida vigiando Andrew. Eles tomaram suas bebidas como se fossem um, e Roland recolheu os copos vazios. Nicky apontou para Roland enquanto ele misturava bebidas novamente. – A propósito, notei que você estava evitando minhas perguntas. Você não é tão astuto. E o que você quis dizer com já era hora, porra?

– Você pode tirar essa história de Andrew –, disse Roland.

– Conseguir respostas desses dois é como tentar tirar leite de pedra. É impossível,  estou prestes a quebrar meus dedos por tentar. Como você sabia? Seu gaydar é mais avançado que o meu ou...?

O queixo de Nicky caiu enquanto se aproximava da resposta.

– Espera. Sem chance Sem chance! Vocês dois…?

– Não –, interrompeu Aaron. – Só não diga. Eu não quero ouvir isso. Eu não quero imaginar coisas. Eu só quero beber e fingir que não conheço nenhum de vocês.

– Pensei que nós éramos amigos –, disse Nicky a Roland. – Como você pode esconder isso de mim? 

– Sou barman –, esclareceu Roland. – Eu não saio derramando bebidas ou segredos das outras pessoas. Com essa exceção inoportuna, – ele se corrigiu com uma pequena careta para o impassível Andrew. – A propósito, foi mal por isso. Não foi a minha intenção.

–Roland, estamos de mal agora mesmo –, bufou Nicky. – Talvez você possa recuperar minha amizade com bebidas suficientes hoje à noite. Venha, Aaron, vamos ver se tem uma mesa por ai. 

Kevin foi com eles, provavelmente para se afastar do rumo que a conversa havia tomado. Andrew pegou o banquinho para que ninguém pudesse ficar entre ele e suas bebidas, e Neil ficou o mais próximo possível de suas costas. Roland dividiu o conteúdo de um mixer entre dois copos altos, serviu alguns refrigerantes para Neil e terminou. Lavou o shaker em uma pia e deslizou sua bandeja incrivelmente cheia para perto de Andrew.

– Então, e aquelas algemas acolchoadas –, disse Roland, rindo do olhar que Andrew lhe deu.

Assim que Roland se inclinou para atender o resto de seus clientes, Andrew resolveu reorganizar suas bebidas em uma nova ordem. Nicky ainda não havia retornado quando Andrew terminou, então Andrew começou a beber a bebida mais próxima. De pé, olhando para ele, Neil pensou que não se importaria de esperar por um assento a noite toda. Seu relógio ainda estava funcionando, mas seus dias numerados seguiam um cronograma diferente agora. Neil tinha todo o tempo do mundo, e isso deixava um calor no estômago mais forte que qualquer uísque.


6 Comentários

  1. Aí MDS meus shipes! Amei demais o capitão dos Troianos. Super gente boa. Tô demais com esse cap agora. O Ronald tem altas histórias. O Aaron idiota como sempre, mas bem melhor do que antes pelo menos. Ansiosa por demais por mais. Obrigada por traduzir.

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  2. Nossa eu amei o capitão dos troianos 😍😍😍😍😍
    Tô muito ansiosa pra ler o próximo capítulo nem acredito que tá acabando 😢😢😢
    Quero ver as raposas massacrar os corvos
    Muito obrigada pela tradução

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  3. Fico imaginando o Andrew e o Rolland, não vejo o Rolland chegando no Andrew sem tomar uma facada então eu imagino o Andrew flertando com um estranho muito menos botando algemas nele KKKKKKKKKKKKK

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  4. Anônimo23 maio

    Amei o capítulo!! Obrigada pela tradução ❤️

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  5. O capítulo de jogo mais gostosinho de ler aff <3
    Esse definitivamente é meu segundo time preferido aaaaaaaaaaaaaa <3 ISSO QUE É JOGAR EXY EDGAR ALLAN!!!!!!!!

    Ai eu tô tão apaixonada por todos eles <3 puts

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  6. Gente o Nicky é a melhor pessoa! <3
    Renee e Jeremy são almas afins com certeza <3

    Aaron como sempre um cuzão!

    :,) e o Kevin sequer brotou.... sofro

    Jeremy é meu novo protegido <3
    As meninas tmb aff... Laila e Alvarez <3


    VAMOS RAPOSAS!!
    AGORA SÓ FALTA CORTAR AS ASAS DESSES MALDITOS CORVOS AAAAAAAAAAAAAAAAAA
    (tudo uma metáfora não maltratem animais crianças!)

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