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Resenha: The Wicked King (Holly Black)

The Wicked King – O Povo do Ar #2
Holly Black
Little Brown Books For Young Readers

Sinopse: Você deve ser forte o suficiente para atacar, atacar e atacar novamente sem se cansar.

A primeira lição é tornar-se forte.

Após a revelação de que Oak é o herdeiro de Faerie, Jude deve manter seu irmão mais novo seguro. Para isso, ela se tornou senescal do rei perverso Cardan sendo o poder por trás do trono. Navegar nas alianças políticas em constante mutação de Faerie já seria bastante difícil se Cardan fosse fácil de controlar. Mas ele faz tudo ao seu alcance para humilhá-la e prejudicá-la, mesmo que seu fascínio por ela permaneça inalterado.

Quando se torna muito claro que alguém próximo a Jude pretende traí-la, ameaçando sua própria vida e a vida de todos que ela ama, Jude deve descobrir o traidor e lutar contra seus próprios sentimentos complicados por Cardan para manter o controle como mortal em Faerie.

Holly Black é certamente a melhor autora de contos de fadas modernos, principalmente pelo background do folclore celta que a mesma tem bastante domínio.

Quando o segundo livro da série Povo do Ar começa, a heroína, Jude Duarte, instalou-se como senescal do novo Grande Rei, o cruel Cardan, obrigando ele a obedecê-la por um ano e um dia. Não é apenas uma forma de se agarrar ao poder; Jude espera ganhar tempo para seu irmão mais novo, Oak, amadurecer antes que ela possa guiá-lo no trono. Mas como um mortal vivendo na terra das Fadas, o poder de Jude é desafiado a todo momento.

Enquanto o tabuleiro é montado e cada peça se estabelece para o primeiro passo, alguém tenta assassinar o novo rei. Uma previsão alerta que alguém próximo a Jude a traiu, mas ela não sabe quem. O irmão do grande rei, Balekin, conspira com Orlagh, rainha do reino submarino, que está ameaçando uma guerra contra a superfície. E ainda por cima, Jude tem que lidar com seu próprio relacionamento de amor e ódio com Cardan; ela não sabe se quer beijar ou matar o rei.

The wicked king - resenha
Art: rosiethorns88 - reprodução

Minha Analise


Primeiramente, a narrativa segue a mesma estrutura do primeiro livro: O livro inicia com um flashback, a primeira metade é de desenvolvimento da trama, a segunda metade é toda a ação. Assim como no livro anterior, a primeira parte é um pouco arrastada, cheio de descrições e de espaço para desenvolver os personagens secundários que são cheios de contradições. Quando chegamos ao primeiro capítulo da segunda metade, é quando o jogo de xadrez se apresenta para Jude, e ela é um bispo em desvantagem.

Somente pelo fato de Jude ser humana entre feéricos já a deixa em desvantagem, ter uma barganha com príncipe Cardan também não é vantajoso. O uso de sua barganha foi para as coisas mais estúpidas possíveis, o grande poder de Jude é poder mentir e enganar. Ainda estou cético sobre o romance entre Cardan e Jude, a atração mútua está relacionado com seu ódio igualmente mútuo? É algo contraditório; Toda Faerie é contraditório.

Black é ótima na construção de mundo, ela tem bastante conhecimento do folclore europeu e o usa de forma fiel ao folclore da região. E sim, grande parte do que é apresentado no livro não é de criação da autora. Visivelmente Black tem fascinação por criaturas mágicas e é uma historiadora voraz de contos de fadas antigos.

The Wicked King é cheio de reviravoltas. A cada passo, aumentam a tensão e aumentam os riscos. A forma que o livro termina deixa o leitor ofegante por mais um capítulo.

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